O Papa Francisco dirigiu-se “à Cidade e ao Mundo” no passado dia 25 de Dezembro, numa mensagem que não deixou de tocar nas inúmeras feridas de um planeta em sofrimento, do povo da Síria à Nicarágua, da Venezuela à Ucrânia, do continente africano ao conflito israelo-palestiniano.
O nosso Papa lembra-nos que somos todos irmãos e deixa-nos votos de fraternidade.
“Queridos irmãos e irmãs, Bom Natal!
A vós, fiéis de Roma, a vós, peregrinos, e a todos vós que, das mais variadas partes do mundo, estais sintonizados connosco, renovo o jubiloso anúncio de Belém: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado» (Lc 2, 14).
Como os pastores, os primeiros que acorreram à gruta, ficamos maravilhados com o sinal que Deus nos deu: «Um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2, 12). Em silêncio, ajoelhamo-nos e adoramos.
E que nos diz aquele Menino, nascido, para nós, da Virgem Maria? Qual é a mensagem universal do Natal? Diz-nos que Deus é um Pai bom, e nós somos todos irmãos.
Esta verdade está na base da visão cristã da humanidade. Sem a fraternidade que Jesus Cristo nos concedeu, os nossos esforços por um mundo mais justo ficam sem fôlego, e mesmo os melhores projetos correm o risco de se tornar estruturas sem alma.
Por isso, as minhas boas-festas natalícias são votos de fraternidade, votos de fraternidade!
Fraternidade entre pessoas de todas as nações e culturas.
Fraternidade entre pessoas de ideias diferentes, mas capazes de se respeitar e ouvir umas às outras.
Fraternidade entre pessoas de distintas religiões. Jesus veio revelar o rosto de Deus a todos aqueles que o procuram.”
Leia a mensagem completa neste endereço da Agência Ecclesia:
